quinta-feira, 14 de março de 2013

Síndrome de Tourette

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Georges Gilles de la Tourette (1857-1904), homônimo da síndrome de Tourette.
A síndrome de Tourette ou síndrome de la Tourette,[1] também referida como SGT ou ST, é uma desordem neurológica ou neuroquímica caracterizada por tiques, reações rápidas, movimentos repentinos (espasmos) ou vocalizações que ocorre repetidamente da mesma maneira com considerável frequência. Esses tiques motores e vocais mudam constantemente de intensidade e não existem duas pessoas no mundo que apresentem os mesmos sintomas. A maioria das pessoas afectadas é do sexo masculino.[2]
A doença foi descrita pela primeira vez em 1825, pelo médico francês Jean Itard. Mais tarde, em 1885, Gilles de la Tourette publicou um relato de nove casos da doença, que denominou maladie des tics convulsifs avec coprolalie ("doença dos tiques convulsivos com coprolalia"). Posteriormente a doença foi renomeada "doença de Gilles de la Tourette", por Charcot, o influente diretor da Salpêtrière.[3].
O início da síndrome geralmente se manifesta na infância ou juventude do indivíduo, eventualmente atingindo estágios classificados como crônicos. Porém, no decorrer da vida adulta, frequentemente, os sintomas vão aos poucos se amenizando e diminuindo. Mesmo assim, até hoje ainda não foi encontrada uma cura para a Tourette. Tratamentos médicos existem para amenizar os sintomas, porém, o consenso entre os profissionais da área é de que os tratamentos precisam ser individualizados por causa das sempre presentes reações adversas aos medicamentos.

Uma prática Comprometida com a formação Crítica do Ser Humano

Micheline Carvalho

Sou educadora, há vinte e cinco anos na Escola Tempo Feliz – Turma do Maternal 3.


Importância da educação infantil no processo de formação da criança


Está completamente equivocado quem não valoriza essa etapa escolar. É nela que tudo começa. Ela é a base para uma boa educação e formação do caráter. Na educação infantil o brincar, educar e cuidar fazem parte da rotina, dessa forma, nada melhor que realizar atividades que proporcionem alegria e prazer, oportunidade de autodomínio, autoexpressão e autorrealização.
É na educação infantil que inicia o processo de estimulação das percepções visual, espacial, auditiva e tátil da criança, bem como o desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina; nesta fase é oportunizada a construção do conhecimento lógico-matemático, o desenvolvimento das linguagens oral e escrita, musical e artística, a expressão facial e corporal, o ritmo, a agilidade mental, o equilíbrio, a lateralidade, a concentração, a atenção, o reflexo, a prontidão de reação, a criatividade e a autonomia.
Por meio de atividades de recreação livre e dirigida, a criança educa seus movimentos, além de desenvolver a psicomotricidade (processo que envolve a combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, o que auxilia no desenvolvimento motor e intelectual), facilitando, assim, o processo de ensino-aprendizagem. Estimulamos o espírito de equipe, o companheirismo, a cooperação, a ética, a afetividade, a consciência de preservação ambiental e outras boas atitudes.









É bom saber!!!

Games e a Aprendizagem - Entrevista Revista Escola



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Entrevista: games como recursos para a aprendizagem

| Games
Uma das páginas do Livro e Game, com o jogo Memórias de um Sargento de Milícias
Celso Santiago é uma das cabeças do projeto “Livro e Game”, que transforma obras clássicas da literatura brasileira em jogos eletrônicos. Ele trabalha com o potencial educativo dos games desde os anos 1990, quando acompanhou a implantação de um projeto na área nas escolas da rede municipal de Londrina, no Paraná. E aposta nesta ferramenta como um recurso de apoio ao aprendizado. Nesta entrevista, fala sobre o potencial dessa ferramenta e as maneiras mais indicadas de introduzi-la em classe, entre outros temas.
1. Qual o potencial dos games para o aprendizado?
Jogos desse tipo funcionam como um apoio à ação educativa. Com base neles, é possível introduzir vários temas vinculados aos conteúdos escolares. Graças à pensadores como  Lev Vygotsky (1896-1934) Paulo Freire (1921-1997), sabemos que a cultura é um componente imprescindível ao processo de aprendizagem. Isso explica o potencial dos games.
2. Quais as vantagens das adaptações do projeto “Livro e Game”?
Ele une entretenimento e cultura. Seu ambiente oferece ao internauta a atmosfera própria de cada obra adaptada, criada com base nas nossas leituras dessas obras e da pesquisa de referências que fizemos para criar toda a ambiência que as narrativas pediam. Os jogos são divertidos e apresentam informações e curiosidades que entretém o internauta. Ao mesmo tempo, estimulam o jogador a descobrir mais, a partir para a leitura das obras clássicas que os originaram.
3. Como o professor deve fazer a mediação dos jogos do projeto?
Essa mediação deve considerar vários aspectos. O primeiro é o aluno e o seu entorno. Devemos levar em conta o que os jovens já sabem e os saberes presentes na comunidade onde vivem. Assim, fica possível estabelecer relações entre as situações vividas por eles e as apresentadas na narrativa da obra literária. Outro ponto é estimular a curiosidade do grupo, levá-lo investigar sobre o tema e compartilhar as descobertas.
4. Há previsão de lançar outros jogos este ano?
Sim. Temos os projetos de dois jogos prontos: Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto (1881-1922) e Noites da Taverna, de Álvares de Azevedo (1831-1852). Esperamos que até o fim do ano eles estejam disponíveis na internet.


 

Educar segundo Freire

Todo ato pedagógico em Freire é um ato político, assim como, a comunicação é uma relação social, uma prática social transformadora e eminentemente política.
O pensamento de Paulo Freire está embebido nas filosofias que tiveram o homem como centro. Seu pensamento está baseado no neo- tomismo, no humanismo, no personalismo, no existencialismo, na fenomenologia e no neo- marxismo.
Influenciado por esses ideais, Freire (1983, p.p. 94-97), aponta matrizes necessárias para conquistar ou chegar à práxis através do diálogo.
São elas:
1. O amor ao mundo e aos homens como um ato de criação e recriação
2. A humildade, como qualidade compatível com o diálogo
3. A fé, como algo que se deve instaurar antes mesmo que o diálogo aconteça, pois o homem precisa ter fé no próprio homem. Não se trata aqui de um sentimento que fica no plano divinal, mas de um fundamento que creia no poder de criar e recriar, fazer e refazer, através da ação e reflexão
4. A esperança, que se caracteriza pela espera de algo que se luta
5. A confiança, como conseqüência óbvia do que se acredita enquanto se luta
6. A criticidade, que percebe a realidade como conflituosa, e inserida num contexto histórico que é dinâmico.
É sobre esta base que Paulo Freire enfatiza o ato pedagógico, como uma ação que não consiste em comunicar o mundo, mas criar dialogicamente, um conhecimento do mundo, isto é, o diálogo leva o homem a se comunicar com a realidade e a aprofundar a sua tomada de consciência sobre a mesma até perceber qual será sua práxis na realidade opressora para desnudá-la e transformá-la.
Neste sentido, é que através do diálogo a relação educador-educando deixa de ser uma doação ou imposição, mas uma relação horizontal, eliminando as fronteiras entre os sujeitos.

E você Educador como está sua prática, sua comunicação ou digamos imposição???

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

De há muito, preocupa-nos a insuficiência de debates, e porque não admitir, uma excessiva enfatização das discussões que envolvem a Educação do Campo com o 'relato da experiência', o que deixa escapar a ausência de debates epistemológicos, a escassez de um pensamento crítico e articulado sobre o assunto. 
Quanto organizamos I Fórum Regional Nordestino de Educação do Campo, nosso objetivo é patrocinar o debate qualificado sobre o assunto, além de promover reflexões sobre a trajetória da Educação do Campo na história da educação brasileira, mormente destacando a região nordestina, como lócus central. O que colocamos à mesa para o debate é, pois, que concepção/projeto de campo a escola nordestina brasileira tem ajudado a construir e que concepção de educação nos orienta e estamos ajudando a afirmar através das práticas e da pressão por políticas públicas de educação revolucionária? Imbricada, portanto, enquanto antecedência filosofante dessas questões, urge questionarmo-nos também, sobre o que é Educação do Campo. 
Para atingir objetivos e estimular o debate proposto, a programação do I Fórum Regional Nordestino de Educação do Campo inclui a realização de uma conferência de abertura; a realização de mesas redondas; a realização de espaços de diálogos, aonde apresentadas as comunicações orais dos pesquisadores; atividades culturais e, principalmente, será realizado uma plenária final que reunirá as sínteses dos trabalhos apresentados nos espaços de diálogo e de onde emergirá uma carta pela qualidade de educação do campo.
Este evento é organizado pelos discentes do 8º semestre do Curso de Pedagogia da UESB/Jequié, matriculados na disciplina Educação no Meio Rural, ministrada pela Prof.ª Tânia Regina Braga Torreão Sá.